Mais de 30 mil operários da construção civil de Campo Grande entraram em greve a partir desta quarta-feira (5), em protesto contra a classe patronal que resiste em dar reajuste salarial digno para as categorias que integram esse mercado. A informação é de José Abelha Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom/CG.
“A categoria tomou essa decisão em assembléia geral. Nossos companheiros operários foram unânimes em aprovar essa estratégia para conseguir os reajustes salariais necessários para se fazer justiça nas empresas”, afirmou José Abelha, alegando que se esgotaram as tentativas de chegar a um acordo por intermédio da mesa de negociação.
O Sintracom distribuiu panfleto com as propostas salariais oferecidas pela classe patronal e os valores que eles, trabalhadores reivindicam para as respectivas funções dentro da indústria da construção civil de Campo Grande.
Veja :
Para os auxiliares de serviços gerais, os patrões oferecem um piso salarial de R$ 680,00 e a classe operária quer R$ 770,00; auxiliar de escritório, R$ 680,00 contra R$ 880,00; serventes e vigia, R$ 719,00 contra R$ 880,00; meio oficial, R$ 802,00 contra R$ 1.035,00; oficial, R$ 992,89 contra R$ 1.190,00; apontador, R$ 980,00 contra R$ 1.190,00; motorista, R$ 992,00 contra R$ 1.190,00; almoxarife, R$ 982,80 contra R$ 1.190,00; encarregado, R$ 1.015,56 contra R$ 1.352 e eestre, R$ 1.500,00 proposto contra R$ 1.860,00 reivindicado
Fonte: Correio do Estado.
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