SÃO PAULO - O brasileiro gastou 0,42% a mais para construir no mês de fevereiro, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta quinta-feira (23).
A variação é 0,25 ponto percentual menor do que a registrada em janeiro, quando ficou em 0,67%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,93%.
Grupos O grupo Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,32% este mês, resultado superior ao apurado em janeiro, de 0,27%. Três dos quatro subgrupos de Materiais e Equipamentos apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. No caso do subgrupo materiais para estrutura, a taxa foi de 0,29%; em materiais para acabamento, o acréscimo foi de 0,53%; e em equipamentos para transporte de pessoas, a taxa foi de 0,56%. Já materiais para instalação registraram retração de 0,11%.
No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 0,43% este mês, percentual menor, frente à taxa de 0,98% verificada no primeiro mês de 2012. Já Serviços ficou em 0,73%, contra 0,68% registrado no mês anterior.
Influências No geral, as maiores influências positivas para o resultado apurado no mês de fevereiro foram as seguintes: engenheiro (de 1,05% para 1,71%), taxas de serviços e licenciamentos (de 2,09% para 2,82%), servente (de 1,01% para 0,43%), ajudante especializado (de 1,20% para 0,16%) e elevador (de 0,26% para 0,56%).
Por outro lado, as maiores influências negativas foram condutores elétricos (de -0,20% para -1,30%), cimento portland comum (de 0,00% para -0,14%), tubos e conexões de PVC (de 0,31% para -0,20%), tinta a base de PVA (de 0,42% para -0,32%) e tubos e conexões de ferro e aço (de 0,40% para -0,07%).
Capitais Considerando as sete capitais estudadas pela FGV neste mês, cinco apresentaram aceleração, conforme mostra tabela a seguir:
Cidade:
Janeiro de 2012 (%)
Fevereiro de 2012 (%)
Salvador
0,32
0,45
Brasília
0,01
0,15
Belo Horizonte
4,40
1,45
Recife
0,31
0,27
Rio de Janeiro
0,29
0,58
Porto Alegre
0,17
0,39
São Paulo
0,19
0,20
Fonte: InfoMoney
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