sexta-feira, 8 de junho de 2012

Confiança da Construção Civil tem pior resultado desde fevereiro de 2011


Quesito Obras de Instalações foi um dos que mais contribuiu para a queda

O indicador trimestral do Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou, em maio, seu pior resultado desde fevereiro do ano passado, quando teve recuo de 8,4%. No último mês, a queda foi de 7,8%. As informações foram divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas nesta quarta-feira (6).

De acordo com a sondagem, os segmentos que mais contribuíram para a queda foram: Obras de Instalações, de -5,3% em abril para -7,6% em maio; e Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, com variação de -15% contra -13,1 no mês anterior.

Os setores que se destacaram no mês de maio foram: Obras de Acabamento, passando de -4,5% para -2,9% no último mês; e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com operador, de 3,4% para 6,1% em maio.

A queda do Índice de Expectativas (IE-CST) do empresariado em relação ao futuro também influenciou a piora do ICST. De -5,3% em abril, o índice caiu para -6,5% em maio. A avaliação da demanda prevista para o próximo trimestre foi o que mais contribuiu para esta piora, indo de -5,9% para -7,4% entre abril e maio. Foram consultadas 731 empresas, sendo que 36,3% preveem melhora no setor, enquanto 5,5% esperam piora.

O Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou -9,3% em maio, contra -8,6% no mês anterior. O quesito que contribuiu para esta queda foi o que mede a situação atual dos negócios, com variação de -10,2% em abril para -11,1% em maio. 30,9% das empresas acreditam que a situação atual é boa, enquanto 10,2% a considera ruim.


Por Aline Rocha b- PiniWeb

0 comentários:

Postar um comentário