ESTUDO FOI REALIZADO PELA FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS (FFLCH) DA USP
De acordo com estudo realizado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo, o uso de cobertura verde em edifícios da região central da cidade de São Paulo reduziu o impacto no microclima das estruturas, diminuindo a temperatura média em até 5,3°C e aumentando a umidade relativa do ar.
Durante um ano e onze dias, dados foram coletados no topo dos edifícios Conde Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, e Mercantil/Finasa a cada 10 minutos por meio de sensores de medição de temperatura e umidade.
Os resultados finais indicam que os volumes equipados com coberturas verdes marcaram temperaturas, em média, 5,3ºC mais frias do que as estruturas com telhados de concreto; já a umidade relativa do ar foi 15,7% maior.
“O telhado verde absorveu grande parte da radiação solar, emitindo uma menor quantidade de calor para a atmosfera, o que aumenta a qualidade ambiental das cidades, podendo fazer parte das políticas públicas do município como forma de ampliar as áreas verdes”, diz o geógrafo Humberto Catuzzo, autor da tese de doutorado “Telhado verde: impacto positivo na temperatura e umidade do ar. O caso da cidade de São Paulo”.
Apesar dos diversos benefícios deste tipo de cobertura, Catuzzo também alerta para os cuidados necessários antes da instalação, como impermeabilização e cálculo adequado do peso da estrutura em relação à capacidade da fundação do edifício ou residência.
fonte: arcoweb
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