segunda-feira, 11 de novembro de 2013

"LEED não é sinônimo de arquitetura sustentável e fachadas inteligentes não podem ser confundidas com automação"

"LEED não é sinônimo de arquitetura sustentável e fachadas inteligentes não podem ser confundidas com automação", diz engenheiro alemão
Opinião é de Klaus Böde, um dos palestrantes do "Congresso Internacional de Soluções de Arquitetônicas e Construtivas de Esquadrias de Alumínio", realizado nos dias 29 e 30 de outubro, em São Paulo





"Os clientes brasileiros costumam associar a arquitetura sustentável ao selo LEED que, não necessariamente, reflete a inteligência inerente a um projeto", disse o engenheiro alemão radicado em Londres Klaus Böde, durante uma palestra proferida no "Congresso Internacional de Soluções de Arquitetônicas e Construtivas de Esquadrias de Alumínio". Realizado em São Paulo nos dias 29 e 30 de outubro, em comemoração aos 30 anos de fundação da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal), o evento reuniu arquitetos e engenheiros brasileiros e estrangeiros para debater temas como o papel das fachadas no desempenho das edificações, vidros eficientes, princípios de parametrização em fachadas cortinas e soluções como a integração de energia solar às edificações.
Böde expôs estratégias e metodologias aplicadas em projetos nos quais trabalhou, como o edifício-sede do Commerzbank, em Frankfurt, na Alemanha; e o 30 St Mary Axe, em Londres, na Inglaterra, ambos projetados por Norman Foster. Outro trabalho apresentado por ele foi o edifício One Airport Square, na República de Gana, na África, em que a estrutura de concreto é exteriorizada para sombrear a construção, que também dispõe de brises em profundidades variáveis de acordo com a orientação solar. "Fachadas inteligentes não podem ser confundidas com automação que, apesar de relevante e útil, é cara", explica o alemão.
Além de Böde, o evento teve como palestrantes internacionais o engenheiro alemão Winfried Heusler, o arquiteto inglês Joe Witchell, o italiano Luca Bertacchi, representante do escritório italiano de arquitetura Mario Cucinella, e o engenheiro francês Bruno Mauvernay. O engenheiro Ricardo Ruther, o empresário Edison Claro de Moraes e os arquitetos Roberto Aflalo, Roberto Loeb e Marcos Holtz foram os palestrantes brasileiros. As palestras foram seguidas de "rodadas de perguntas e respostas", em que também estiveram presentes o arquiteto Mario Biselli e o consultor de esquadria Paulo Duarte.
O congresso, que foi realizado no auditório da Associação Paulista de Supermercados (APAS), faz parte da agenda oficial do Fórum Ibero-americano de Janelas, Portas e Fachadas, entidade internacional criada em 2011 por associações do setor do Brasil, Colômbia, Chile, México, Espanha e Portugal.


Fonte: Pini WEB

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